Da Redação
Agência Pará de Notícias
O Programa Nacional de Acesso ao
Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), voltado para a ampliação dos cursos
de educação profissional e tecnológica, beneficiará, a partir de junho,
egressos e pessoas privadas de liberdade que estejam nos regimes aberto
e semiaberto de todo o Brasil. A medida servirá para diminuir a pena do
presidiário, que poderá reduzir um dia entre os que tem a cumprir a
cada doze horas de frequência escolar. O intuito é a preparação
técnico-profissional dos detentos que estão cumprindo pena nas unidades
prisionais de todo o país.
O governo federal irá destinar, até 2014, mais de 90 mil vagas do Pronatec a presos de todo o Brasil. Serão 35 mil vagas, somente este ano, das quais 558 no Pará. A meta da divisão de educação prisional da Superintendência do Sistema Penal (Susipe) é estender os cursos para 1,5 mil beneficiados, no Estado, até em 2014. A expectativa do governo é que, em dois anos, cerca de 20% da população prisional tenham acesso às capacitações em todo o país.
Os cursos do Pronatec serão ofertados pelo Sistema S (Senai, Senac e Senar) e pelas escolas técnicas e federais. O projeto está em fase de homologação. A ênfase será na formação inicial e continuada, com carga horária que varia de 160 a 400 horas.
O interno Oséias de Paula, 33 anos, custodiado no Centro de Progressão Penitenciário de Belém, parou de estudar no segundo ano do ensino médio, e tem vontade de concluir os estudos, além de fazer um curso técnico. “Aprender uma profissão enquanto a gente cumpre pena é um investimento em nós mesmos. Vou agarrar essa oportunidade. Já errei uma vez, e agora ter a chance de fazer um curso é importante para recomeçar”, ressalta.
Estudos – Dados do Ministério da Justiça apontam que a população carcerária brasileira soma hoje cerca de 500 mil pessoas. Desse total, 10% estão estudando na alfabetização e nos ensinos fundamental e médio, outros 63% não têm o ensino fundamental completo e apenas 7% concluíram o ensino médio. No Pará, mais de 20% da população carcerária estão na sala de aula.
Segundo dados do Departamento de Educação Prisional da Susipe, no Pará, mais da metade dos presos está na faixa etária de 18 a 29 anos, dos quais 55% concluíram o ensino fundamental, 10% têm ensino médio incompleto e apenas 0,36% conclu´riam curso superior. Atualmente, 2.303 presos no Pará estudam, e desse total 194 estão matriculados em cursos profissionalizantes.
Os cursos abrangem diversas áreas profissionais: artesanato, pintura em tecido, manicure e pedicure, auxiliar administrativo, operador de computadores, balconista de farmácia, garçom, pizzaiolo, armador de ferragem, mecânica de motocicletas, mestre de obras, operador de computador, confeccionador de lingerie e moda praia e eletricista predial de baixa tensão, entre outras.
Uma equipe multidisciplinar, entre diretores das unidades, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e chefes de segurança, farão a avaliação do perfil do interno para o Pronatec. “O projeto veio com uma política pública muito acertada, especialmente para o grupo em questão, visto que, sem a qualificação, o individuo tem dificuldades de adentrar no mercado. O programa vem com o intuito de preparar essas pessoas para que possam trabalhar e enfrentar a nova vida e o preconceito, após ganharem a liberdade”, afirma a gerente de educação prisional da Susipe, Marisângela Fukner.
Inicialmente, os cursos serão ministrados em oito unidades prisionais do Estado, quatro na região metropolitana e quatro do interior. Entre elas, estão a Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel, o Centro Progressão Penitenciário de Belém, a Casa do Alberagado e os centros de Reeducação Feminino e de Recuperação Sílvio Hall de Moura, de Marabá, de Paragominas e de Altamira.
Entre os parceiros do Pronatec, o Senai abriu segunda-feira (27) as inscrições para cinco cursos que serão ministrados a partir de junho. Do total de vagas, 81 serão distribuídas entre os internos do Centro Progressão Penitenciário de Belém e Centro de Recuperação Regional de Altamira, além de egressos do sistema penitenciário.
Os cursos oferecidos para os internos de Belém são de operador de computador (que começa dia 24 de junho) e mestre de obras (com início dia 5 de agosto). Em Altamira, serão ministrados os cursos de mecânica de motocicletas e armador de ferragem, com inicio das aulas dias 1º e 17 de julho, respectivamente. Para os egressos da Susipe, está marcado para o dia 5 de julho o início do curso de confeccionador de moda praia, em Belém.
As inscrições para egressos e apenados é feita pelas próprias unidades prisionais. Para o público em geral, as inscrições são feitas apenas pela internet, no site www.pronatec.mec.gov.br.
O governo federal irá destinar, até 2014, mais de 90 mil vagas do Pronatec a presos de todo o Brasil. Serão 35 mil vagas, somente este ano, das quais 558 no Pará. A meta da divisão de educação prisional da Superintendência do Sistema Penal (Susipe) é estender os cursos para 1,5 mil beneficiados, no Estado, até em 2014. A expectativa do governo é que, em dois anos, cerca de 20% da população prisional tenham acesso às capacitações em todo o país.
Os cursos do Pronatec serão ofertados pelo Sistema S (Senai, Senac e Senar) e pelas escolas técnicas e federais. O projeto está em fase de homologação. A ênfase será na formação inicial e continuada, com carga horária que varia de 160 a 400 horas.
O interno Oséias de Paula, 33 anos, custodiado no Centro de Progressão Penitenciário de Belém, parou de estudar no segundo ano do ensino médio, e tem vontade de concluir os estudos, além de fazer um curso técnico. “Aprender uma profissão enquanto a gente cumpre pena é um investimento em nós mesmos. Vou agarrar essa oportunidade. Já errei uma vez, e agora ter a chance de fazer um curso é importante para recomeçar”, ressalta.
Estudos – Dados do Ministério da Justiça apontam que a população carcerária brasileira soma hoje cerca de 500 mil pessoas. Desse total, 10% estão estudando na alfabetização e nos ensinos fundamental e médio, outros 63% não têm o ensino fundamental completo e apenas 7% concluíram o ensino médio. No Pará, mais de 20% da população carcerária estão na sala de aula.
Segundo dados do Departamento de Educação Prisional da Susipe, no Pará, mais da metade dos presos está na faixa etária de 18 a 29 anos, dos quais 55% concluíram o ensino fundamental, 10% têm ensino médio incompleto e apenas 0,36% conclu´riam curso superior. Atualmente, 2.303 presos no Pará estudam, e desse total 194 estão matriculados em cursos profissionalizantes.
Os cursos abrangem diversas áreas profissionais: artesanato, pintura em tecido, manicure e pedicure, auxiliar administrativo, operador de computadores, balconista de farmácia, garçom, pizzaiolo, armador de ferragem, mecânica de motocicletas, mestre de obras, operador de computador, confeccionador de lingerie e moda praia e eletricista predial de baixa tensão, entre outras.
Uma equipe multidisciplinar, entre diretores das unidades, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e chefes de segurança, farão a avaliação do perfil do interno para o Pronatec. “O projeto veio com uma política pública muito acertada, especialmente para o grupo em questão, visto que, sem a qualificação, o individuo tem dificuldades de adentrar no mercado. O programa vem com o intuito de preparar essas pessoas para que possam trabalhar e enfrentar a nova vida e o preconceito, após ganharem a liberdade”, afirma a gerente de educação prisional da Susipe, Marisângela Fukner.
Inicialmente, os cursos serão ministrados em oito unidades prisionais do Estado, quatro na região metropolitana e quatro do interior. Entre elas, estão a Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel, o Centro Progressão Penitenciário de Belém, a Casa do Alberagado e os centros de Reeducação Feminino e de Recuperação Sílvio Hall de Moura, de Marabá, de Paragominas e de Altamira.
Entre os parceiros do Pronatec, o Senai abriu segunda-feira (27) as inscrições para cinco cursos que serão ministrados a partir de junho. Do total de vagas, 81 serão distribuídas entre os internos do Centro Progressão Penitenciário de Belém e Centro de Recuperação Regional de Altamira, além de egressos do sistema penitenciário.
Os cursos oferecidos para os internos de Belém são de operador de computador (que começa dia 24 de junho) e mestre de obras (com início dia 5 de agosto). Em Altamira, serão ministrados os cursos de mecânica de motocicletas e armador de ferragem, com inicio das aulas dias 1º e 17 de julho, respectivamente. Para os egressos da Susipe, está marcado para o dia 5 de julho o início do curso de confeccionador de moda praia, em Belém.
As inscrições para egressos e apenados é feita pelas próprias unidades prisionais. Para o público em geral, as inscrições são feitas apenas pela internet, no site www.pronatec.mec.gov.br.
Superintendência do Sistema Penitenciário
Rua, Santo Antonio Sn.
Fone: (91) 3239-4201 / 4202 / 4210
Site: www.susipe.pa.gov.br Email: gabinete@webmail.susipe.pa.gov.br
Fone: (91) 3239-4201 / 4202 / 4210
Site: www.susipe.pa.gov.br Email: gabinete@webmail.susipe.pa.gov.br
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